domingo, 18 de setembro de 2011

O primeiro tombo importante!

Estava achando até que fosse escapar ilesa das travessuras das minhas bebês.  A mais velha nunca caiu da cama, a mais nova quando caiu foi embolada nos lençóis e nem chegou a bater no chão.  Tombos, não foram muitos, e nenhum deles com gravidade.

Nesse último sábado tomei o meu primeiro grande susto com um acidente. 
Enquanto eu estava brincando com a mais velha, o pai estava com a mais nova.  Daí veio ele, com a menina choramingando, e me disse que ela tinha caído e que achava que tinha batido a boca. 
- dá uma aguinha pra ela – disse ele.
Eu dei.  E ela tomou e logo cuspiu na minha mão, inteirinho, o dentinho da frente.
Fiquei doida!
Eu tremia tanto, que não sabia o que fazer.  O celular na mão, sem saber pra quem ligar.
Estávamos no parquinho do condomínio, e logo juntou gente pra ajudar.  Cada um ligando pro seu próprio dentista pra ver o que poderia ser feito.

Resumindo, consegui vários pareceres via telefone de que não tinha jeito.  Minha criança de 1 ano e 4 meses pode ficar mesmo sem dente até o definitivo aparecer.  Consegui uma consulta com uma dentista amiga, ela examinou a criança e confirmou tudo, diante de mim, mãe, aos prantos!

A minha filha mesmo ficou ótima logo após o episódio.  Não ficou nada inchado e ela parece não estar sentindo dor.  Come e brinca normalmente.

Eu chorei o dia de ontem inteiro.  Até que minha mais velha veio conversar comigo:

-  Por que você está chorando?
-  Eu to nervosa, filha,  não liga não.  Só estou preocupada com o acidente da sua irmã.
-  Ela vai morrer, mamãe?
-  Não, filha!  Claro que não.  Mamãe só está mesmo nervosa.  A irmãzinha ta bem!
-  Vai passar, mamãe! A gente vai cuidar dela...

Daí caiu a ficha que não podia ficar de chilique.  Bola pra frente.

De qualquer maneira foi muito chato tudo aquilo... me consola o fato de ter a possibilidade (por enquanto é só uma possibilidade mesmo) de tentar fazer um tipo de aparelho com o próprio dente, pra preservar o espaço na boquinha dela.  Mas isso é pro futuro, quando ela tiver mais dentes na boca.

Vamos fazer um acompanhamento com uma odontopediatra indicada pela minha amiga.

E parece que eu vou ter que conviver com sustos, tombos inesperados e impossibilidade de preservar minhas filhas de todos os perigos do mundo.

Esse negócio de ser mãe é bastante emocionante!

Inté!