quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Eu queria falar que apesar do calor e da correria o Natal foi ótimo, Todo mundo curtiu, principalmente as crianças que ganharam muitos presentes.

Eu queria falar que depois de muita confusão, idas e vindas, minha máquina fotográfica profissional finalmentechegou e eu já estou dando umas clicadas por aí.

Eu queria falar que já estou animada para o réveillon que será aqui em casa mesmo, com os padrinhos da minha filha mais velha e a filha deles.  Já está tudo esquematizado, a partir de amanhã começam as compras e a partir de sexta os preparativos para ceia.

Mas hoje eu tô muito pau da vida porque me senti excluída de um evento da família do meu marido.  Ele me liga e diz que está indo pro tal evento e não me chama!  Depois, qdo eu fiquei muda diante da afirmativa, ele fala:  vc quer ir? Acho que lá não é bom pras crianças.  Daí, evidentemente, eu disse que não!  E depois na frente das pessoas ele ficou me chamando 300 vezes para ter certeza de que eu não poderia falar o contrário, afinal ele tinha me chamado (depois de ter me excluído).  Tôo possessa! Tô cuspindo marimbondo! Tô com raiva!  Sei que passa, espero que passe logo, afinal as boas novas são muitas e todas ótimas.  Mas realmente não consigo falar delas agora!

Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dezembro

Dezembro chegou!
O comércio tá fervendo! O orçamento tá apertado! A animação é grande! A agenda familiar tá lotada! E eu tô cansada!

Fui!

domingo, 27 de novembro de 2011

História Emocionante

Ontem, sábado, vi o programa da Xuxa.  Muito ruizinho, chatinho e coisa e tal.  Daí veio a reportagem sobre um garoto cego que gosta muito de um certo grupo de pagode paulista.  Isso por si só não seria lá motivo para emoção nenhuma, até porque o garoto cantava mal pacas, o grupo de pagode é um saco e a matéria foi extremamente apelativa.

Mas uma coisa me chamou muito atenção.  O depoimento da mãe do garoto contando como ele ficou cego aos 6 meses de idade.  O resumo da ópera é que o garoto teve febre, era uma infecção grave que ninguém detectou.  Foi medicado errado 2 vezes, e na terceira vez que a mãe foi levar ao mesmo hospital a criança já estava cega e o hospital negou atendimento.

Desde que tive minha primeira filha todo meu olhar sobre qualquer sofrimento de criança mudou.  Antes eu, logicamente, sabia que o fato era triste, me compadecia das situações.  Mas agora eu me coloco na situação de todo coração.  Daí qualquer história dessas, e como têm histórias como essas, me choca muito.   E história de parto?  Eu choro em qualquer história de parto, pode ser história real, novela, até nos partos da Phoebe e da Rachel de Friends eu choro quando vejo (toda vez)!  Lembro do sentimento de ter aquela pessoinha nos braços pela primeira vez.

Quando a mãe do menino falou que, apesar da dor de saber que o menino estava cego, agradeceu a Deus por ele estar com ela e vivo!  Como eu compreendi aquilo!  No meio de tanta negligência e do olhar perdido do próprio filho ela conseguiu sentir alívio.  E eu chorei.

A criança é feliz, é super alto astral e a família toda vai muito bem.  O menino, no final das contas, é que é o ponto de apoio e união de todos eles.  O resto da matéria não vale a pena ver não, porque cá pra nós é só conversa pra boi dormir.  Mas a história daquela família me comoveu demais.

Bjs e boa semana.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

LENTA, LERDA, LESA

Tem dias que tudo anda mais devagar.  Não sei como nem porquê.  Aliás, eu sei algumas causas sim.  

Hoje faz um calor infernal aqui na minha cidade.  Durante o dia muito sol e agora no final da tarde está tão abafado que parece que o ar não entra no nariz.  Além disso, eu acordei muito cedo, mais do que o normal e não parei um segundo, andei muito na rua, enfim, to cansada.

Mas o fato é que tudo que eu programei fazer hoje levou mais tempo do que eu previ.  E os atrasos foram se acumulando, tive que adiar umas coisas, correr para outras.  

Acho que eu tenho mesmo é que diminuir o ritmo e tentar me organizar melhor.  Mas eu vejo tanta coisa pra resolver, tanta coisa pra fazer que tem horas que me bate uma neura de resolver tudo num dia só.  Logicamente que não consigo, me canso e me frustro.

Hoje não estou legal pra pensar nem pra verbalizar qualquer coisa.

Fui!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PRIMEIRA VIAGEM COM AS CRIANÇAS!

Eu estava morrendo de medo de passar 4 dias fora com minha família.  Tive medo de não dar conta de cuidar das crianças.  Criança quando se tira da rotina é imprevisível, não é mesmo?

Então surgiu uma situação em que não pude recusar.  Passeio de família, a gente teve carona e até o hotel seria de graça, em Búzios.  A outra parte da viagem era em Araruama, casa dos parentes do meu marido.  Finalmente eu iria testar minhas habilidades longe de casa.

Algumas coisas deram muito certo.  Outras nem tanto.  Outras deram muito erradas.  Vamos por partes:

O que deu muito certo:  as crianças com certeza curtiram muuuuuito.  Adoraram ir à praia, não estranharam dormir fora de casa (não disse que eram imprevisíveis?), ficaram super sociáveis com a parentada e, na maior parte do tempo, colaboraram para que o passeio fosse agradável.  Fez sol todos os dias em que estivemos lá, ninguém passou frio.  Por outro lado o protetor solar deu conta do recado e ninguém ficou torrado.

O que nem sempre deu certo:  Comida!  A minha mais velha está numa fase horrível pra comer, escolhendo muito, cheia de vontades.  E na viagem continuou assim, me deu o maior trabalho.  A mais nova comeu tudo que eu dei pra ela, mas grudou no peito de uma tal maneira, que eu já estava me sentindo mal de tanto amamentar.  Não estava mais acostumada a esse ritmo.  Eu não tenho carro, e a pousada era longe demais da cidade.  Isso me causou problemas porque dependia da carona (de gente que tem o costume de ficar o dia inteiro na praia) para alimentar minhas filhotas, isso foi estressante.

O que deu muito errado:  A minha mais nova vomitou muito na viagem de ida.  E eu também quando cheguei em Búzios estava enjoada.  No dia seguinte comecei a ter vômito e diarréia.  Isso tudo amamentando como louca.  Fiquei um caco!  Voltei de ônibus um dia antes do previsto.  E como não tinha levado certidão de nascimento das crianças, tive que acionar uma grande amiga (só ela mesmo pra me quebrar esse galho), pra passar na minha casa, pegar as certidões, pegar um ônibus até Araruama e nos resgatar.  Chegando no Rio, meu marido começa a apresentar os mesmos sintomas.  Hoje soube que, contando comigo, fomos 5 que tivemos a virose.  Ninguém merece!

O saldo foi bastante positivo.  Virose ninguém se programa pra ter, nem tem muito como evitar.  O que conseguimos passear valeu muito a pena e me animou para próximas aventuras.  Mas quero depender o mínimo possível de outras pessoas e cuidar para que o passeio não seja muito longo, porque cansa, viu!

Mudando de assunto, ontem foi o niver da minha mãe!  E mais uma vez tive a oportunidade de sentir como um aniversário que tem criança é diferente!  Como elas curtem cantar parabéns, apagar velinha, bolo, tudo é um evento... tão legal isso!

Ai, ai! Vou lá cuidar da vida!
bjs

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Coruja

Todos os dias me pego observando e admirando minhas crias.  Acho lindo o modo que se desenvolvem, que pronunciam as palavras, que formulam frases e histórias.  Será que toda mãe é assim?

Uma vez uma amiga que é mãe de uma menina mais velha que a minha primogênita 7 meses, me disse isso:  que achava a filha dela tão linda, tão inteligente e tão maravilhosa que tinha até vergonha de falar pra todo mundo.  Pois eu sinto o mesmo com relação às minhas filhas!  Só que sem a vergonha de falar.  Eu falo mesmo! Rs... elas são demais!

A mais nova, com 1 ano e 5 meses, repete tudo que a gente fala, já conversa (eu é que não entendo quase nada, mas que ela fala e gesticula, isso faz), pede um monte de coisa e canta boi da cara preta! Coisa mais linda!

A mais velha conta um monte de histórias, diz que é um monte de personagens das histórias preferidas dela, e quase sempre nos inclui nessas histórias!  Dia desses estávamos subindo a Ponte Rio Niterói e ela viu aqueles carros e caminhões estacionados no cais do porto e soltou:  olha mamãe! Quantos meios de transporte! 
E os sinais de trânsito? Ela ensina pra quem quiser escutar na rua, dentro do táxi... o sinal verde pode passar, o vermelho não pode passar! Meu orgulho!

Cheirinho de filho, abraços apertados e beijos melecados deles são as melhores coisas da vida.  Todo dia eu cheiro bastante, aperto e beijo muito minhas filhotas.  Dizem que daqui uns anos elas não deixarão mais que eu faça isso.  Daí eu aproveito agora.

Tá certo que elas fazem pirraça, dão trabalho pra dormir e comer, mas que são lindas e inteligentes, ah isso são! 

Coruja, eu? Quem disse? Rs

domingo, 16 de outubro de 2011

Realizando Sonhos

Eu li o livro O Segredo há uns anos.  E gostei!  Independente de qualquer religião ou não-religião, acho que se você focar seus objetivos, pensar positivo, de alguma maneira você acaba movimentando energias a seu favor.

Caí totalmente nessa onda positivista, cheguei a fazer lista de desejos, comprei outros livros a respeito que ensinavam a canalizar energia de modo mais eficiente.  Fiquei passada com os resultados.  Consegui muita coisa.

Por alguns anos, a primeira página de cada agenda tinha sempre um bebê, uma máquina fotográfica poderosíssima e mais um monte de coisas.  Em 2008 foi a última vez que coloquei a foto de um bebê porque engravidei.  Mas a máquina fotográfica sempre esteve lá todos esses anos.

Já perdi a conta de quantas vezes estive para comprá-la.  Quantas vezes fiz pré- inscrição num curso de fotografia badaladíssimo na zona sul.  Peguei contatos de profs que dão aula particular.  Peguei dicas que nunca cheguei a usar por falta do equipamento.  É um equipamento caro, e como dinheiro nunca está sobrando mesmo, sempre ficou pra outra oportunidade em prol de coisas mais urgentes.

Mas parece que finalmente a coisa vai acontecer.  E, guardada as devidas proporções, tenho a mesma sensação que tive quando finalmente fui fazer minha fertilização in vitro.  A gente espera por aquilo por tanto tempo, que quando está pra realizar bate insegurança!  Engraçado, né?

O medo é de não ter talento pra coisa.  Porque gostar eu gosto muito, mas ter mesmo um bom olho pra imagem a gente só vai saber na prática.  Já pensou fazer um investimento desses (numa hora em que mais uma vez as finanças estão apertadas) e a coisa não acontecer?  Esperar por outra oportunidade é ilusão.  Nunca teremos o dinheiro sobrando mesmo.  Tem que fazer e se virar pra pagar depois.  Se Deus quiser, com minha ajuda, trabalhando, clicando por aí...

E tome-lhe pensamento positivo:

-  Eu imagino a minha máquina aqui nas minhas mãos.  Eu manuseando, aprendendo como se faz.  Me imagino estudando e me apaixonando mais ainda por essa arte.
-  Tenho a certeza de que a dívida contraída para aquisição da máquina será facilmente paga, inclusive com minha ajuda, já trabalhando com fotografia.
-  Sei que este é um grande passo para que eu comece uma nova fase na minha vida, uma nova profissão, que me trará a realização profissional que eu tanto procuro.

Amém!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não tem preço!

Sabe aquela coleção Disquinho? Aqueles lp’s coloridinhos, pequenos com histórias infantis? Pois bem, baixei tudo e ouvi algumas com minhas filhas ontem.

Foi emocionante ouvir aquelas histórias com elas, principalmente a da Festa no Céu, que era a única dessa série que eu tinha e ouvia sem parar.  Até hoje sei todas as falas e todas as músicas.

domingo, 18 de setembro de 2011

O primeiro tombo importante!

Estava achando até que fosse escapar ilesa das travessuras das minhas bebês.  A mais velha nunca caiu da cama, a mais nova quando caiu foi embolada nos lençóis e nem chegou a bater no chão.  Tombos, não foram muitos, e nenhum deles com gravidade.

Nesse último sábado tomei o meu primeiro grande susto com um acidente. 
Enquanto eu estava brincando com a mais velha, o pai estava com a mais nova.  Daí veio ele, com a menina choramingando, e me disse que ela tinha caído e que achava que tinha batido a boca. 
- dá uma aguinha pra ela – disse ele.
Eu dei.  E ela tomou e logo cuspiu na minha mão, inteirinho, o dentinho da frente.
Fiquei doida!
Eu tremia tanto, que não sabia o que fazer.  O celular na mão, sem saber pra quem ligar.
Estávamos no parquinho do condomínio, e logo juntou gente pra ajudar.  Cada um ligando pro seu próprio dentista pra ver o que poderia ser feito.

Resumindo, consegui vários pareceres via telefone de que não tinha jeito.  Minha criança de 1 ano e 4 meses pode ficar mesmo sem dente até o definitivo aparecer.  Consegui uma consulta com uma dentista amiga, ela examinou a criança e confirmou tudo, diante de mim, mãe, aos prantos!

A minha filha mesmo ficou ótima logo após o episódio.  Não ficou nada inchado e ela parece não estar sentindo dor.  Come e brinca normalmente.

Eu chorei o dia de ontem inteiro.  Até que minha mais velha veio conversar comigo:

-  Por que você está chorando?
-  Eu to nervosa, filha,  não liga não.  Só estou preocupada com o acidente da sua irmã.
-  Ela vai morrer, mamãe?
-  Não, filha!  Claro que não.  Mamãe só está mesmo nervosa.  A irmãzinha ta bem!
-  Vai passar, mamãe! A gente vai cuidar dela...

Daí caiu a ficha que não podia ficar de chilique.  Bola pra frente.

De qualquer maneira foi muito chato tudo aquilo... me consola o fato de ter a possibilidade (por enquanto é só uma possibilidade mesmo) de tentar fazer um tipo de aparelho com o próprio dente, pra preservar o espaço na boquinha dela.  Mas isso é pro futuro, quando ela tiver mais dentes na boca.

Vamos fazer um acompanhamento com uma odontopediatra indicada pela minha amiga.

E parece que eu vou ter que conviver com sustos, tombos inesperados e impossibilidade de preservar minhas filhas de todos os perigos do mundo.

Esse negócio de ser mãe é bastante emocionante!

Inté!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Nem sei sobre o que eu quero falar hoje, mas sei que quero dizer que estou feliz, bem comigo mesma e animada.

Andei meio preocupada e ocupada com algumas questões paralelas - problemas de outras pessoas.  Mas hoje eu fui pro salão, fiz sobrancelha, cabelo e unhas.  To me sentindo o poder em pessoa!

Eu tenho poucas vaidades na vida, mas uma coisa que me deixa realmente feliz é fazer unha!  Nossa, como eu gosto de ver meu pezinho limpo, pintadinho e esfoliado.  Me sinto gente à beça! Rs...Só faltou comprar uma roupinha nova pra completar minha “terapia”!

Inté!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O primeiro dia de creche da segunda filha


Ai, minha caçulinha tá crescendo!  E hoje tivemos mais uma prova disso com seu primeiro dia de creche no auge de seu 1 anos e quase 3 meses.  Ficou 2 horas e meia na creche e a princípio nem olhou pra trás.  Foi pro colo da tia encantada com o novo ambiente.  Eu fui orientada a ir embora e fiquei pelas redondezas da creche, caso precisasse voltar de repente.  Não foi preciso, mas ela chorou bastante quando notou que eu não estava mais lá.  A irmãzinha mais velha foi chamada pra acalmar a pequena e tudo ficou bem!  Cheguei lá e estavam as 2 sorrindo. 
Aí você pode estar querendo me perguntar se a sensação é igual de quando levei a mais velha pela primeira vez.  Não é.  Naquela ocasião eu estava grávida e a criança foi pra creche mais por força das circunstâncias do que minha certeza de que era a coisa certa a fazer.  Mas de qualquer maneira dá uma angústia.  Mesmo já sabendo que a creche é ótima, a Tia do maternal é um amor, e lá ela vai se desenvolver muito e que vai ser bom pra ela, nada disso tira aquela dorzinha no peito de ver minha bebê se separando de mim.  Mas enfim, a vida é essa, as crianças crescem e nós temos que começar a soltar os pequenos no mundo.... ô dó! Rs...
Ainda não caiu nenhuma lágrima do meu rosto.  Espero que essa adaptação seja bem mais tranqüila.
Inté.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Primeira viagem do papai e da mamãe


Então, fiz aniversário de casamento no último final de semana.  E viajei!  Sem as crianças! E adorei!

Em primeiro lugar demorei a aceitar a idéia que me foi dada pela minha comadre querida.  Resisti muito, apesar de achar muito saudável que um casal tenha alguns momentos a sós pra curtir o casamento.  Foram muitas as dúvidas:  será que alguém daria conta de cuidar das 2 sozinhas? Será que as crianças iriam agüentar nossa ausência? Será que nós iríamos agüentar a ausência delas? Será que é certo deixar as filhas com alguém simplesmente pra curtir?  Ihhhhhh!

Para atrapalhar mais ainda minha cabeça a previsão do tempo estava sinistra para o fim de semana, prometendo muuuuuito frio, e nós iríamos para Petrópolis.

Eu sou assim.  Demoro a tomar uma decisão, mas quando eu tomo, eu tomo.  Até quinta feira eu confesso que não estava certa de nada.  Todo mundo me dando força, com medo de eu amarelar.  Mas na sexta, dia da viagem, eu meti o pé, acabei de arrumar tudo, coloquei na cabeça que tudo iria dar certo.  E para surpresa de todos, principalmente a minha mesma, eu fui! Amarradona! Aproveitei muito! Me diverti!  Comi e bebi! Namorei! Passeei! Dormi! Dancei! Comprei!

Todos esses pontos de exclamação não foram à toa. São para expressar que fiz tudo com muita vontade mesmo.  Claro que senti saudades das filhotas, liguei algumas vezes pra saber como estavam, mas não fiquei choramingando, nem angustiada, nem com culpa.

Adorei ter tido essa coragem.  Foi bom pra todo mundo.  Agradeço às pessoas que me ajudaram e fizeram com que aqueles momentos pudessem acontecer de forma tão natural e simples.

E só para matar a curiosidade, em Petrópolis fez 3º na primeira noite e nós sobrevivemos! rs...  As crianças ficaram muito bem, e quando chegamos fomos cobertos de abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim!  A mais velha até entendeu que nós viajamos pra comemorar aniversário de casamento e cantou parabéns para nós.  Foi uma experiência muito interessante.

Inté!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Fazendo xixi e cocô no vaso!


Finalmente a coisa engrenou! Ueba!  A minha filhinha mais velha, no auge dos seus 2 anos e 8 meses começou a fazer espontaneamente xixi e cocô no vaso sanitário, sem choro, sem resistência e até com prazer!

O interessante é que foi de repente, parece que deu um clique e tudo começou a funcionar bem.  Não vou dizer que não há escapes de vez em quando, principalmente quando ela está muito entretida com alguma brincadeira... Fez no chão 1 vez no sábado aqui em casa, 1 vez no domingo na casa do dindo, e ontem no sofá da minha casa enquanto estava vendo DVD.  Mas nada disso tira meu entusiasmo, porque sei que o processo é assim mesmo e os escapes vão espaçando cada vez mais até não existirem mais.  Até porque o número de episódios de sucesso são infinitamente maiores, o que indica que ela finalmente está conseguindo se controlar.  Fiquei surpresa também dela conseguir avisar o xixi e o cocô.  Dizem que o processo do cocô é muito mais demorado, e aqui em casa quando tudo começou a funcionar, funcionou com tudo!  Ai, tô feliz e orgulhosa!

Mudando de assunto, amanhã é o niver do maridão, e estou organizando uma festinha junina surpresa pra ele.  Acho que vai ser super legal, e depois volto pra contar como foi!

No momento estou cansada demais com os preparativos e principalmente por não ter dormido quase nada na noite passada.  Para variar minha filha mais nova acordou muitas vezes e quando foi 5h da manhã não quis saber mais de ficar na cama! Affff! Quando é que eu vou conseguir uma noite inteira de novo????

Bjs sonolentos

terça-feira, 7 de junho de 2011

Colocando as novidades em dia!

Nossa! Tanta coisa aconteceu desde o último post! Vamos ver se consigo colocar as novidades em dia.

Minha caçulinha tomou o primeiro grande tombo da vida dela.  Acertou a quina na estante da casa dos avós, justamente no dia de uma festinha infantil que ela iria.  Tivemos que cancelar todos os eventos do dia, já que ela ganhou um poderoso galo na cabeça e um corte, que nos rendeu muitas explicações a todos que nos encontravam!  

É a minha segunda filha, mas eu não consigo achar normal criança chorando, criança caindo, galos, cortes, coisas que acho que estão incomodando...  Fiquei chateada porque justamente naquele dia eu e meu marido tomamos a decisão de deixar que ela ficasse um pouco mais solta, uma vez que ela estava dando mostras que estava andando bem equilibradinha.  A coisa durou pouco... no final da manhã daquele sábado voltamos a andar atrás dela, morrendo de medo da menina achar mais alguma quina por aí!

No dia seguinte, o galo já menorzinho, a gente resolveu ir a um restaurante japonês lá na Barra com um casal amigo e sua filhinha.  Foi uma tarde ótima, as crianças nos deixaram comer, todo mundo se divertiu... no final da tarde, alguns mosquitos incomodaram um pouco, mas o restaurante prontamente nos forneceu repelente.  A mim e ao meu marido somente, porque, graças a Deus, estava bem frio e as crianças e os amigos estavam bem agasalhados e com as pernas cobertas, porque o que estava por vir era surpreendente!

Ao chegarmos em casa notamos que as picadas de mosquito não eram comuns!  Tudo inchado, coçando muuuuito, queimando e doendo.  Fomos dormir e de madrugada meu marido já perdeu o sono com os incômodos.  Quando me levantei notei que meus tornozelos estavam bem inchados e piorou muito depois que comecei a me mexer.

Nessas alturas do campeonato, meu marido já estava cortando um dobrado no trabalho tentando ficar de sapato e meias, um pesadelo!

Na hora do almoço do meu marido ele teve que tirar o sapato e as meias pra colocar uma crocs!  E no final do dia nós já estávamos no pronto socorro!  Acabamos tomando anti-alérgicos, passando pomadas e tendo muita paciência pra agüentar os incômodos por quase 1 semana!  

Estou até hoje com as marcas na perna e ainda coçam!

O tempo está frio, as crianças (e eu tb) estão remelentas, as viroses assustadoras estão à solta por aí e a vida continua!  

Estou com fome e querendo comer alguma coisa bem gostosa!  Esse tempo só é bom pra dormir e comer... como dormir é algo difícil pra mim nos últimos anos, então só me resta exercitar o levantamento de garfo!  Bom eu aproveitar enquanto ainda amamento porque depois, se eu continuar a comer como eu como hoje, vou virar uma baleia!

Fui!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Maratona de festas infantis


Já tinham me avisado que quem tem filhos passa a freqüentar somente os eventos dos pequenos.  Aqui em casa a gente sempre procura levar as crianças a tudo que for possível porque é sempre bom ter crianças ocupadas, gastando energia e tudo mais...

Mas o mês de maio está batendo todos os recordes de festas de aniversário.  Até hj foram 4 festas e semana que vem tem mais!  Eu gosto de prestigiar os amigos, mas tenho que dar o braço a torcer e dizer que tá puxado!  Não agüento mais comer salgadinhos e docinhos de festa! Rs...  Já andei me perguntando o que é que esse povo estava fazendo em agosto, já que tem tanta criança aniversariando em maio! (inclusive eu, né? Pq uma das festas do mês foi da minha caçulinha).  Mas enfim, o lance é curtir agora, pq depois a gente fica 3 meses sem ter nada o que fazer e depois vai ficar reclamando tb.

Eu tive uma das minhas crises de cansaço na segunda feira.  Noites mal dormidas, excesso de passeios, uma alimentação indadequada e mais a vinda da menstruação formaram uma mistura bombástica que me deixou derrubada! Mas hoje é terça, já consegui dar uma cochilada durante o dia, estou me recuperando.

E sabem o que é interessante?  São justamente essas mudanças.  Dias de estresse, dias de festa, dias de cansaço, dias de descanso...  a gente vai levando!

Fui!

domingo, 15 de maio de 2011

Hoje é domingo e eu estou um caco!


Semana passada foi um pesadelo.  Na madrugada de terça meu marido passou mal.  Muito enjôo, inapetência, prostração.  Foi trabalhar mas não agüentou e voltou.  Eu acordei bem disposta, fui levar minha mais velha pra creche, fiz compras (inclusive um monte de frutas que achei que o maridão fosse precisar) e quando cheguei em casa comecei a sentir quase os mesmos sintomas.  Só que eu tinha dor de barriga.

Com papai e mamãe arriados as crianças ficaram nas mãos das colaboradoras da casa.  Depois vim a descobrir que a comadre que sempre me ajuda também estava doente, e meu irmão tb.  Ou seja, era virose mesmo.

Acabamos o dia numa emergência de hospital, o maridão até tomou soro!  Mas no dia seguinte ele estava ótimo, bem disposto.  Eu fiquei ainda mole o dia inteiro e chamei minha mãe pra me ajudar.  Foi bom porque pude dormir bastante, estava precisando.

Melhorei na quinta e daí foi a vez da filha mais velha começar a vomitar.  Ficou amuadinha e choraminguenta durante exatas 24h.  E quando eu pensei que a onda tinha passado, a mais nova começou com febre.  Só que ela está é resfriada mesmo.  O lance dela é nariz entupido, febre e não tem nem vômito nem diarréia.  Hoje, domingo, ela entrou no antibiótico, já que a febre começou a ficar insistente e o anti-histamínico e demais medidas (soro e sol)  não deram jeito na secreção.

Passamos o dia inteiro hoje, eu e meu marido, correndo atrás de criança.  Choradeira, comida, fralda, banho, cocô, xixi, febre, brinquedos, roupas... estou acabada e sem paciência.  

Juro que queria ter uma fórmula mágica pra fazer minha filha mais nova dormir a noite toda, daí eu deitaria e só acordaria amanhã, renovada e satisfeita.  Mas a menina é dura na queda.  Vou logo me deitar, porque tenho a certeza de que daqui a pouco terei que me levantar de novo... serão umas 3 vezes durante a noite... ai, ai.

Sem mais chororô! Fui!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

“Mamãe, EU NÃO GOSTO DO BANHEIRO!”

Andei ouvindo essa frase de vez em quando na última semana.  A minha filha mais velha, apesar de conseguir fazer xixi e coco no vaso de vez em quando, foi taxativa na afirmação de que não gostava de ficar lá no banheiro sentada.

As minhas táticas de fazer penteado diferente, usar um acessório bacana, uma roupa nova, pintar unha, usar baton, nada disso estava adiantando mais e ela estava chorando muito pra usar o banheiro.

Hoje eu andei feito uma condenada atrás de algum enfeite pra colocar na porta do box, pertinho do vaso, pra ela se distrair e achar o banheiro mais interessante.  E não é que deu certo?!? 

Primeiro veio toda aquela história de que não queria ir, pq não gosta, não estava com vontade, apesar da gente ver que a pequena estava se apertando toda.  Até que ela fez xixi no chão.  E como é de praxe ultimamente, começou a me chamar de feia (tem feito isso qdo é contrariada por mim).  Mas eu não esmoreci.  Não devolvi o “elogio”, mas disse que EU não era feia, pq EU fazia xixi e coco no vaso... falei várias vezes.  E quando eu tive vontade de fazer xixi, levei ela comigo pra ver como EU era linda.

Mais ou menos uma hora depois ela falou que queria fazer xixi, mas eu já desconfiei que não era bem isso, pelos muitos puns que antecederam aquele momento.  Não deu outra: sentou no vaso e começou a brincar com os enfeites novos.  Saiu o coco!  Eu quis limpá-la e tirá-la dali, mas ela insistiu que queria fazer xixi tb.  Esperei e fique olhando ela brincar... logo ouvi o barulho do xixi!

Nunca imaginei que ficaria tão feliz ao ver um xixi e um coco juntos!  Eu estou indo dormir feliz da vida pela conquista da minha filhota.  Ela está quase dormindo com o pai dela, tranqüila e aliviada pq sente que está crescendo.  E vamos que vamos para novas emoções!

Boa noite!

domingo, 8 de maio de 2011

Final de Semana Agitadíssimo!

Ontem foi a festinha de 1 ano da minha filha caçula.  Ô trabalheira, sô!
Minha comadre me chamou de louca porque eu paguei animação, bufê, garçom... só chamei amigos e parentes (é gente pra caramba) justamente pra não ter trabalho, e no horário da festa começar eu estava uma pilha de nervos.  Medo de não ir ninguém, de ir todo mundo, de chover, de alguma criança se machucar... Mas deu tudo certo, foi um sucesso total!!

Eu consegui reunir boa parte da minha família, o que só acontece geralmente em caso de enterro. Rs...  todo mundo junto comemorando a vida fazia tempo que eu não via.  Consegui também rever amigos que há muito não encontrava.  Foi realmente um momento especial.  Pena que eu não tive tempo de conversar com eles... só consegui respirar mesmo depois que todos foram embora.  Daí que consegui comer um pedaço de bolo.

As crianças curtiram bastante com a animação que contratamos.  A pessoa é experiente e as brincadeiras correram com bastante entusiasmo.

E hoje é dia das mães.  Almocei aqui mesmo no condomínio porque teve uma comemoração organizada pelos moradores.  Tudo muito gostoso, muito tranqüilo, sem as horrorosas e temidas filas de restaurantes próprias da data.

E depois de tanta agitação no final deste final de semana singular, resta eu aqui, toda dolorida, muito cansada, mas com uma gostosa sensação de realização e dever cumprido.

Mas eu bem que precisava de uma noite de sono decente...

terça-feira, 26 de abril de 2011


O assunto do xixi ta rendendo! Rs...
Eu continuo incentivando, fazendo festinha qdo ela consegue fazer no vaso, pinto unha, faço penteados especiais, coloco roupa nova nela...
Ela ainda resiste, chora um pouco, mas está gostando da história de estar ficando mocinha.  E tem horas que eu quero colocar fralda nela e ela não quer mais...  Acho que brevemente ela vai superar essa fase!

Os preparativos do niver da outra filha estão de vento em polpa, e eu estou gastando mais do que previ.  Isso, aliás, é o normal!  Difícil é ver quem gastou menos do que pensava... rs.  Mas acho que realmente a festinha vai ficar legal.  Só estou rezando pro clima estar bom no dia.  O tempo anda tão doido!  Ontem mesmo caiu uma chuva que arrasou a cidade toda!  Já imaginou se cai uma dessas no dia da festa????

Falando nela, nasceu mais um dente na minha princesinha bebê!  Agora já são 3.  isso muito me alegra, já que ela só tinha 2 dentes, um em cima do outro, e ainda tinha a irritante mania de trincar os 2 na ânsia de coçar as gengivas.  E outro já está a caminho, e ela vai completar os 4 dentes da frente em menos de 1 mês.  Tadinha, né?

O curso que estou fazendo está indo bem, mas eu ainda não consigo estudar em casa.  Aliás, em casa eu consigo fazer pouquíssimas coisas.  Eu realmente não sei como nossas mães e avós conseguiam dar conta dos filhos, da casa, algumas até trabalhavam, e os maridos nem olhavam pra cara das crianças direito!  Pois eu tenho toda a ajuda do mundo e não consigo dar conta de nada nem de mim. 

E é isso... estou tentando postar há uns dias... começo a escrever e não termino, acho que tudo ta chato...  Hoje eu estou especialmente irritada, já que acabei de ficar menstruada, estou com cólicas e cheia de dores pelo corpo.

E acho melhor terminar esse post antes que eu comece a me lamuriar...rs

Fui!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O PRIMEIRO XIXI // A FESTA DE ANIVERSÁRIO


Minha filha mais velha tem 2 anos e meio, e há 6 meses que estamos na luta para desfraldá-la.  Estamos seguindo todas as dicas de todos os lugares... e sempre que possível a gente tira a fralda e avisa milhões de vezes que ela tem que avisar ao papai ou à mamãe quando quiser fazer xixi ou coco.  Pois a menina segura, segura, segura tudo que pode mas não faz no vaso!  É muito irritante porque a gente percebe que ela está apertada, coloca no vaso, ela não quer ficar, faz escândalo, quando consegue sair do vaso faz na calcinha!!

O duro é a gente não poder dar logo um esculacho! Rs...  politicamente incorreto, a criança fica traumatizada e aí mesmo que o caldo entorna.  E eu, que tenho o temperamento ligeiramente explosivo, já estava ficando doente com isso! Mas segurei minha onda, ainda mais pensando que ela pode ter a influência do ciúme da irmã mais nova.

Esse final de semana deixamos ela sem fralda durante o dia e foi um saco!  Muito xixi e cocô pela casa, vários banhos e eu estressada.  Lá pelas 20:00 eu percebi que ela estava apertada, chegava a cruzar as pernas, falei pra ir ao vaso, ela não quis!  Coloquei à força mesmo e ela fez um escândalo.  Eu já cansada, cedi, deixei que saísse do vaso e não deu 1 minuto e ela fez no chão... eu joguei a toalha, chamei meu marido e disse pra ele dar o milésimo banho na criança, limpar o xixi e colocar uma fralda nela.  Eu estava desistindo do projeto “xixi no vaso” naquele dia.

Hoje pela manhã, arrumando a criatura pra ir à creche, notei que a fralda estava seca, deduzi que ela devia estar apertada e parti pro ataque.  Falei que ela iria pra creche sem fralda e que era pra fazer xixi no vaso... ela, lógico, resistiu muito e fez escândalo de novo.  Mas eu não esmoreci!  Segurei ela lá aos berros sentada no vaso.  E o xixi saiu! 

E foi a minha vez de fazer escândalo!  Acho que a vizinhança toda sabe que ela fez xixi no vaso!  Pulei, gritei, dancei, um mico só!  Eu sempre prometi a ela que quando ela fizesse no vaso que eu iria passar batom nela, pintar suas unhas, colocar o vestido mais bonito e fazer um penteado de princesa.    Como ela estava indo pra creche os planos foram modificados.  Ao invés do short do colégio, coloquei uma saia que ela ama (mas mantive a blusinha do uniforme), coloquei no cabelo uma xuxinha nova, toda fashion, passei o batom e pintei as unhas.

Pois a menina saiu daqui radiante, mostrando pra todo mundo na rua a unha pintada e eu logo dizia o porquê de tanta produção logo cedo.  Ela estava toda orgulhosa.   Chegamos na creche e eu anunciei a novidade (e também as instruções de mantê-la sem fraldas o máximo que puderem, mandei a mochila cheia de roupas).  A felicidade dela era evidente! E a minha também!  Foi uma vitória da família.  Estou muito ansiosa pra saber como ela ficará o dia todo.

E hoje também começo a avisar todos os convidados sobre a festinha de aniversário de 1 aninho da minha filha mais nova!  Serão telefonemas, e-mails e uns poucos convitinhos impressos aqui em casa mesmo.  Será uma reuniãozinha simples, com os parentes mais chegados, os amigos mais chegados e as crianças mais chegadas!  Eu bem queria fazer uma festança, mas cadê a grana?????  Mas eu não tô reclamando não, muito pelo contrário... pra quem não ia fazer nada, essa festinha pra mim é o máximo.

Antigamente eu pensava ser besteira comemorar aniversário de 1 ano de criança.  Hoje mudei completamente meu ponto de vista.  Acho que o primeiro ano é de grandes mudanças, grandes adaptações, tudo muito intenso.  E, ao chegar lá, o mínimo que a gente tem que fazer é comemorar!  Não interessa quem disser que a festa de 1 ano é dos pais e não dos filhos, não me importa!  Com boa vontade, bons amigos e parentes, a festinha será um sucesso, tenho certeza!

Fui!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tem dias que parece que nossa paciência foi passear no Japão e nos deixou aqui sozinhos!

E nesses dias tudo acontece... e as crianças, seres sensíveis que são, percebem isso mais do que ninguém, e capricham nas birras e choramingos.

É aquela velha máxima: Deus, dai-me paciência, porque se der força eu não me responsabilizo! Rs... brincadeirinha!

Ontem minha filha mais velha não foi à creche porque lá estava sem água.  Eu deixei a mais nova em casa com a Dinda dela e fui fazer um programa de mocinha com a mais velha no shopping.  Foi tão legal!  Aluguei um daqueles carrinhos coloridos, comprei um saco de pipocas e foi melhor do que se tivesse dado Lexotan! Rs... a criança ficou calminha, vendo tudo, apreciando as fachadas e comendo a pipoquinha dela.

Na ida ela encantou o motorista do táxi, contando as histórias criadas por ela mesma sobre os habitantes do aterro do flamengo... todo lugar que tem árvore pra ela é floresta e toda floresta tem lobo mau, mula sem cabeça e bruxa de peruca! Rs... muito engraçado!  Também são personagens constantes nas histórias dela a sereia, a feiurinha (personagem do filme da Xuxa), a Sophia (prima) e o príncipe!  Todo mundo mora na floresta!  Figuraça, essa menina!

E eu vou ficando por aqui... vou tentar comer alguma coisa, tomar um banho e descansar um pouquinho, porque também sou filha de Deus!

domingo, 3 de abril de 2011

Final de Semana!


Ontem fomos todos à praia!  Foi a primeira vez que fomos só nós 4 de táxi.  Uma aventura.  No final deu tudo certo, mas foi cansativo.

Pra começar, já cheguei na praia vomitada pela mais nova.  Não sei o que deu nela, não é de passar mal quando anda de carro, mas ontem resolveu inovar! Rs.  Chegando na praia ela teve o maior nojo da areia e não queria ficar de pé por nada nesse mundo.  Mamou e logo dormiu um sono bom, perdendo quase todo passeio.

A mais velha teve medo da água, mas também não quis ficar parada na areia brincando como uma criança comum... quis explorar o território, andou, andou, andou... cada hora queria conhecer um lugar diferente,  ver as pessoas... mas com 1 hora de praia já tinha cansado do passeio.

Meu irmão mora perto da praia, e passamos lá antes de vir pra casa, pra dar um banho nas crianças e eu pedir uma blusinha emprestada pra cunhada, já que a minha estava suja.

À tarde recebemos a visita da família do Dindo da mais velha.  Foi aquela farra, porque eles têm uma filha 7 meses mais velha que ela, e as duas juntas fazem muita bagunça.  Ontem, até onde conseguimos acompanhar, elas molharam o baton no xixi e passaram na boca, comeram massinha e bagunçaram tudo que puderam... No final do dia ta todo mundo exausto! rs

E hoje fomos à casa dos meus pais.  Eles estavam saudosos das netinhas.

Meus pais me ajudaram muito quando a mais nova nasceu.  Ficaram aqui direto por 1 mês.  Depois ficaram mais uns meses dormindo aqui só durante os dias úteis.  E mais outros tantos se revezando vindo aqui todos os dias mas voltando pra casa deles à noite.  Agora quase não nos visitam porque estão com uns probleminhas de saúde e estão se cuidando.  Nem sei o que seria da gente sem eles!

Saindo da casa deles fomos ao shopping onde minha prima comemorou o niver dela.  E foi um estresse só porque as crianças ficaram agitadas, não dos deixaram curtir o evento.  Enfim, uns programas dão certo, outros nem tanto... mas o lance é sempre tentar já que é o caminho mais rápido pra elas acostumarem ao nosso estilo de vida bastante movimentado socialmente.

Eu estou muito cansada, tenho dormido muito pouco, inventei de voltar a estudar pra concurso e o tempo que já não sobrava, agora é racionado! Rs...

Vou tomar um banho, me deitar e organizar mentalmente meu dia de amanhã!

Boa semana a todos!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quanta Novidade!

A minha casa está funcionando bem, graças a Deus, as crianças estão ótimas e eu estou cheia de planos.  Isso é maravilhoso.

Comecei a fazer um curso preparatório para concurso e estou animada.  Pintou também uma oportunidade de trazer uma máquina fotográfica profissional dos EUA, sonho antigo, que acho que vou finalmente realizar. 

Enfim, acho que está chegando aquela hora de voltar a ver e participar do mundo lá fora, estou precisando um pouco disso.

Para fazer o curso eu precisei de ajuda aqui em casa, Nelma está cuidando da afilhadinha dela enquanto eu estou assistindo aula.  E minha filha mais velha agora está na creche tempo integral.  Se eu disser que não tive nenhuma pontinha de remorso por isso, vou estar mentido.  Mas realmente acho que ela está adorando as atividades novas (capoeira, inglês, contação de história, informática...), apesar da inevitável saudade que ela sente da gente.  Nos primeiros dias ela chegava numa euforia incomum... agora já está se comportando normalmente.

A filha mais nova está engatinhando, dando os primeiros passos e ganhou seus 2 primeiros dentinhos nessa última semana.  Agora as minhas 2 filhas estão em fases muito dinâmicas, cada uma própria de cada idade.

A mais velha cada dia chega em casa com uma história diferente, com a visível ampliação dos seus horizontes.  E o legal é que ela percebe isso também e se orgulha de já saber as cores, algumas palavrinhas em inglês, uns passinhos de balé... qualquer novidade é um mundo novo que se abre pra ela, e ela aproveita tudo com uma sede que dá gosto de ver.

A mais nova está aquela coisinha irresistível, ela mesma se assusta quando consegue ficar em pé sozinha, ou consegue se fazer entender pela fala.  É uma risonha, vive batendo palminhas de tanta alegria.  O engraçado é que ela parecia que ia andar e falar bem mais tarde do que a irmã os fez.  Mas de uma semana pra outra tudo aconteceu junto!  Vivo me surpreendendo com essas pequenas.

Agora elas deram pra competir, uma com a outra, pela minha atenção.  Quando eu pensei que elas iriam começar a me deixar mais livre, a coisa piorou! Rs... antes eu tinha só a mais velha gritando por mim, agora são as duas! E já começaram as tentativas de se estapearem nas disputas, tudo prontamente apartado o mais rápido possível.

Antes de eu me despedir, deixa eu contar rapidinho o sufoco que passei essa semana.  Pensei que estava grávida de novo! Kkkkkk
Eu fiz laqueadura de trompas, muito improvável alguém engravidar depois disso.  Mas a menstruação atrasou 4 dias e comigo isso é muito raro.  Posso contar nos dedos de uma das mãos quando isso aconteceu, e 2 dessas vezes eu realmente estava grávida.  Quase surtei!  Mas hoje, finalmente, a menstruação deu o ar da graça com toda sua “pompa e circunstância” e eu vou dormir o sono dos justos! Rs...

Boa noite.

sábado, 12 de março de 2011

Ai, que saudade...


Eu tenho uma filha que grita!  Grita muito, a toda hora, porque está feliz, porque está irritada, porque está com sono, porque quer alguma coisa...  Daí tem horas que eu gostaria muito de um pouco de silêncio.

Quando, agorinha mesmo, me veio esse pensamento – de querer silêncio – me veio também que parece que a vida de uma mãe nunca mais terá paz.  Que a gente sempre vai sentir uma certa saudade de algumas coisinhas...

Antes de me censurarem, pensando que eu não gosto das minhas filhas, ou que não tenho paciência com os pequenos percalços da atividade materna, vou logo dizendo que não troco minha condição atual por nenhuma época da minha vida, por mais divertida ou despreocupada que fosse.

Mas, voltando ao assunto, tenho saudade de dormir!  Isso é o que mais faz falta no momento, mexe com meu humor, minha condição física.  Dormir 8 horas por dia já faria um milagre na minha vida, mas eu tenho saudade é de dormir até quando me der na telha.  Sabe aquele lance de acordar, tomar café e voltar a dormir?  Pois é disso que eu tenho saudade.

Tenho saudade de fazer dança de salão.  Eu nem tenho saudade da badalação... mas de dançar eu tenho!  Tentei ensaiar uma volta às aulas, mas com a troca de empregada terei que esperar as crianças se adaptarem pra poder pensar de novo no assunto.

Tenho saudade de ir à praia.  Depois da maternidade só fui à praia 1 vez e é completamente diferente.  A gente não pode mais fechar os olhos e ficar lagarteando ao sol.  Os olhos têm que ficar bem atentos pra não deixar as crianças se perderem, afogarem, comer areia...

Tenho saudade de me arrumar.  Eu não consigo pintar meu cabelo quando eu quero, pintar minha unha quando eu quero, usar nenhum penduricalho (porque minha mais nova arranca tudo que estiver pendurado em mim);  Tenho tão pouca vaidade... é só o básico mesmo, mas quase nunca dá pra fazer.

Tenho saudade de comer sem ter que engolir a comida porque tem alguém chorando, ou ter que aturar alguém com a mão dentro do seu prato, tentando catar algum belisquinho gostoso.  Tão lindinha ela, com aqueles olhos ávidos por novidade, catando minha comida com as mãos... mas me irrita tanto...

De qualquer modo procuro ver o máximo de coisas positivas de todas as situações, e desse modo, consigo ver que minha vida é ótima, minhas filhas são lindas e saudáveis e que todas as fases passam e dão lugar a outras, com outras preocupações e trabalhos para os pais.

Termina aqui o post-desabafo de uma mãe cansada, no final de um dia cheio e cansativo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Uma vez foliã, sempre foliã!


Esse foi meu primeiro carnaval como mãe de 2 bebês!  Acho que nos saímos muito bem!

No primeiro carnaval da minha primeira filha, MF, ela tinha 4 meses de vida.  Eu a levei ao Cordão do Boitatá, toda vestida de Pedrita.  Estava um calor considerável e o bloco estava atrasado.  Daí curtimos um pouco a muvuca, demos uma voltinha exibimos nossa princesa e voltamos pra casa.  Esse foi todo o movimento de carnaval de 2009.

No carnaval seguinte eu estava grávida da minha segunda filha, Al, daí a coisa foi diferente.  Já estava morando na Lapa, bairro boêmio e muito famoso pela badalação.  Costumo dizer que no carnaval os blocos são delivery, porque passam na porta, é só descer.  Fomos a alguns bloquinhos desses, e tentamos de novo ir ao Boitatá.  Só que 2010 foi um ano em que o verão ferveu, literalmente!  E eu grávida vivia com falta de ar pelos cantos. No Cordão do Boitatá eu fiquei mesmo uma meia hora!  E assim foi o carnaval de 2010.

Agora, em 2011, com as 2 crianças, a gente pegou os bloquinhos delivery de novo e conseguimos sair várias vezes para bloquinhos em bairros vizinhos, e mais 2 festinhas de niver.  Tivemos programação para todos os dias, fantasiamos as crianças várias vezes.  Isso sem contar com a programação do CCBB em todo mês de fevereiro que já nos deu a satisfação do carnaval antecipado.  Estou bastante satisfeita, porque, dentro do possível, curtimos bastante.

Eu adoro carnaval, e já fazia muitos anos que não viajava pra poder curtir o carnaval do Rio.  Acho que agora os blocos estão muito cheios, alguns muito tumultuados, mas ainda se consegue curtir alguns programinhas sem grandes estresses.  Continuo achando bem melhor ficar por aqui e curtir do que pegar a estrada engarrafada por horas pra ir pra qualquer lugar lotado (todos os lugares são lotados no carnaval) e pegar outro engarrafamento pra voltar, e ainda gastar um grana preta com isso.  Engarrafamento com 2 crianças é demais pra qualquer mente sã!

E se foi mais um carnaval! E hoje a vida é normal! 

Estou de empregada nova!  A anterior, que estava me dando um trabalho danado, me deixou na mão no último dia de fevereiro.  Fiquei sobrecarregada, recebi muita ajuda da Nelma e do meu irmão, ralei muito, mas fiquei contente em me ver livre daquela pessoa.

A que está aqui agora parece ser boa, estou gostando.  Que Deus permita que continue assim e que fique por muito tempo, porque é dose ficar mudando de empregada toda hora!

E eu vou ter que parar de escrever agora porque estou cheia de coisas pra fazer...
Inté!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

No post anterior eu contei como eu consegui engravidar pela primeira vez.
Agora eu vou contar como engravidei pela segunda vez...
Foi assim, rolou e pronto!
Muito mais simples e prazeiroso! Rs...
Tomei o maior susto da minha vida, quando vi os 2 tracinhos rosa no teste de farmácia.  Acordei meu marido às 5h da manhã gritando que estava grávida de novo, 10 meses depois de dar à luz minha primogênita.
Hoje, a mais velha tem 2 anos e quase 5 meses e a mais nova tem quase 10 meses; vou te dizer que o pânico ainda não passou por completo, mas as coisas estão entrando nos eixos e acho que em pouco tempo eu terei a situação sob controle.
Eu tenho muita ajuda do meu marido, dos meus pais, de amigos (principalmente da Nelma), da empregada aqui de casa que às vezes me estressa também, mas no final das contas me ajuda muito sim;  Você acredita que mesmo assim eu me enrolo?
A minha filha mais velha é uma pimenta! O que tem de bonita tem de manhosa e birrenta.  É chegada a ter ataques de pelanca do nada, e todos eles se iniciam quando eu estou dando alguma atenção especial à mais nova.  Daí haja paciência!
A mais nova é um doce, meiga, toda delicada... mas não dorme à noite direito até hoje! Rs... você vai dizer que eu só sei reclamar.  Não é isso! É que realmente tem horas que o estresse bate e a gente enlouquece!  Ficar sem dormir direito está me consumindo.  São 10 meses acordando no mínimo 3 vezes à noite.  Quando ela cisma, acorda de hora em hora, por 2 ou 3 dias seguidos...
Mas eu sei que essa fase um dia passa, que as birras entre as meninas serão superadas, e digo que elas já estão começando a brincar juntas.  Fico tão orgulhosa quando isso acontece!
É engraçado que as fases dos bebês mudam de uma semana para outra.  Nesse período o cocô muda de horário, o gosto por determinada comida também muda, o desenvolvimento da criança, então, nem se fala... cada dia uma novidade pra contar!
A novidade da semana é que a mais velha só está comendo em casa a comida da mais nova! Rs... e a mais nova está começando a se levantar pra dar os primeiros passos...
Eu vou ficando por aqui, as crianças estão dormindo e eu tenho que aproveitar e jogar nos braços de Morfeu...
Fui!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Post Antigo

Fiz esse post em julho/2009, tinha sido mãe pela primeira vez em outubro.  Foi para um blog antigo, que nem me lembro mais onde foi parar...rs.
Eu fiz para explicar como foi o meu tratamento para engravidar, como eu acabei fazendo uma FIV para realizar meu sonho e outra coisinhas.
Achei pertinente copiar o texto (que estava salvo no word) para começar a conversar.
Se prepare, porque o texto é grande, eu estava inspirada... Lá vai!

Sonho de ser mãe

Essa semana estou fazendo 10 anos de casada e é inevitável que se faça algum tipo de balanço da vida a dois.  E remexendo esse baú vejo que passei a maior parte da minha vida de casada tentando engravidar.

Tínhamos 1 ano e pouco de casados quando resolvemos ter um bebê.  Isso foi exatamente no dia 12/10/2000.  Era dia das crianças e eu fui visitar meu afilhado, na época tinha uns 3 aninhos, muito fofo!  Eu sempre gostei de crianças, sempre adorei cuidar, mimar e apertar os filhos dos outros.  Mas também sempre fui baladeira!  Não importava onde eu estava indo, mas eu não parava em casa pra nada!  Praia, dança, chopinho, cinema, show (isso, então, era pelo menos 1 por semana, adoro música), sempre antenada a tudo de bom que rolava na cidade.

No início o bebê não vinha e eu ficava pensando se não era melhor curtir um pouco mais, sair um pouco mais, viver tudo que a rua e os amigos tinham a oferecer.  6 meses e nada acontecia e eu fui procurar uma ajuda com uma ginecologista.  Até então eu nem tinha um ginecologista de fé, cada hora que precisava fazer um preventivo eu procurava um diferente.

A primeira ginecologista que procurei fez umas ultras, uns exames de sangue e viu que não tinha nada anormal.  Me ensinou como funcionava direitinho o ciclo menstrual e daí comecei a fazer a tabelinha.

Nada aconteceu nos 3 meses seguintes e eu resolvi trocar de médica.  Essa segunda também fez exames comuns e superficiais.  Nada aconteceu nos 3 meses seguintes e eu resolvi trocar de médico de novo!  Esse terceiro médico me falou que era pra eu tomar um remédio que ajudaria minha fertilidade.  Era o princípio da minha saga pelos hormônios!  Tomei por 3 ciclos e nada aconteceu e ele mandou ir pra casa, relaxar e procurar um psicólogo pra fazer terapia porque quando eu relaxasse tudo iria acontecer!  Fiquei muito pau da vida porque ele poderia ter dito isso de outra maneira.  Do jeito que ele falou parecia que eu estava histérica.

Tomei algumas decisões nesse momento:  Em primeiro lugar, resolvi largar meu emprego para me empenhar ainda mais no meu sonho de ser mãe.  Resolvi também procurar ajuda especializada em fertilidade (até então eram todos somente ginecologistas).  O plano de saúde ainda hoje não cobre tratamento de fertilidade, imagina naquela época.  Daí encontrei uma ginecologista especializada em fertilidade.  E com essa eu fiquei por anos fazendo tratamento com hormônios.  Mas, para começar, uma bateria de exames, alguns horrorosos:  Histerossalpingografia e Histerospia diagnóstica.  Nomes complicados e exames muito doloridos.  O primeiro é um raio X das trompas e o outro é uma filmagem dentro do útero, e ambos precisam de se injetar gás e daí vem uma dor danada de grande.   Nessas alturas eu tive, pela primeira vez, vontade de desistir de ter filhos.

Nenhuma avaliação conseguia apontar qualquer problema nem comigo nem com meu marido.  O tratamento com hormônios era assim:  Assim que menstruava começava a tomar um tipo para ajudar na formação dos folículos e lá pelo 9º dia começava a fazer acompanhamento desses folículos através de ultrassonografia.  Qdo ele estivesse lá pelos 13mm usava-se um outro hormônio para romper esse folículo e programava-se os dias e horários para ter relação.  Sim, eu tinha relação com meu marido com dia e hora marcados!  Depois eu usava uma outra medicação a base de  progesterona para ajudar o suposto embrião a nidar na parede do útero.

Mas, o raio dessa progesterona entornava o caldo e eu ficava maluquinha da silva.  Tinha dias de ficar chorando em casa horas sem nem saber o porquê!  Era muito triste porque quem me conhece sabe que eu não sou assim, sou uma pessoa alegre e otimista por natureza.  E quando a menstruação descia tudo melhorava e eu voltava a ficar bem.  Fiz isso por uns 3 anos, não todos os meses porque essa medicação era caríssima.  Na verdade eram as mesmas usadas em fertilização in vitro, só que em doses menores.

Foi numa hora dessas em meio a esses hormônios todos que eu meu marido chegamos a ir numa clínica especializada em fertilização in vitro, uma muito famosa até hoje.  Fomos lá por conta própria, ninguém indicou não.  Era só pra saber como era.  Chegando lá me senti muito mal informada, mal orientada, mal analisada... era como se eu estivesse comprando um caneta na papelaria, entende?  Não entendia como aquele médico podia tratar assim uma pessoa que estava lá fragilizada, expondo totalmente sua intimidade de casal, na esperança da maternidade?  Saí de lá chocada e nunca mais pensei nesse assunto.

A primeira cirurgia veio em 2004.  Conforme eu fazia as ultras começou a aparecer uma alteração na minha trompa esquerda e não dava pra ver se era um cisto ou hidrossalpinge (uma inflamação que faz a trompa ficar inchada, porosa).  Então fiz uma videolaparoscopia pra ver o que era, e tirei um cisto.

A essas alturas, já com 5 anos de casada, com alguns problemas de cunho particular (mais do meu marido do que meu), as coisas em casa começaram a ficar esquisitas.  E só pioraram com a “ajudinha” de tanto hormônio.  Daí resolvi parar com tudo, porque eu achava que não valia mais a pena tanto sofrimento e nenhum resultado, sequer um diagnóstico e só dinheiro jogado fora.

O tempo passou, eu quase me separei, depois voltamos às boas, eu voltei a trabalhar e nós continuamos a deixar meu sonho (até então era só MEU sonho mesmo) de lado e vivemos intensamente uma vida bastante divertida e agitada.  Muitas festas, muita dança, muita música, muitos passeios e viagens. 

Um belo dia ele tocou no assunto... e eu saquei que ele também gostaria de tentar de novo.  Afinal de contas não tínhamos feito ainda tudo que poderíamos para ter um filho...

Em 2006 procuramos uma ginecologista conhecidíssima e ela nos avaliou tudo de novo (só não pediu aqueles 2 exames doloridíssimos) e descobriu um cisto no meu útero, daí veio a segunda cirurgia no final de 2006.

Logo após a cirurgia a tal ginecologista deu a opinião dela:  não consegui descobri o porquê de vcs não engravidarem e o tempo passa, cada vez vai ficar mais difícil!  Tenho 2 opções:  tentar por mais 3 ciclos a indução de ovulação (o tal tratamento com hormônios) ou partir direto pra uma fertilização in vitro.  Ela indicou inclusive os profissionais pra ambas as alternativas.

Eu sempre tive verdadeiro pavor da fertilização.  Só vinha na minha cabeça aquela famigerada consulta e gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos... ai, ai, ai!

Partimos pra mais uma tentativa com a indução de ovulação.  O profissional que me acompanhou era ótimo, mas o consultório dele era uma tortura chinesa! Horas e horas e horas e horas esperando.  Num belo dia, no meio de uma ultra ele me diz que estava vendo que eu tinha outro mioma!  Fiquei muito chateada, desesperada, sei lá o quê... eu teria que fazer uma outra cirurgia.

Nessas alturas o tratamento com esse médico já estava chegando ao fim, e prosseguir era mais do que fazer outra cirurgia, era enfrentar uma fertilização in vitro (FIV).

Resolvemos então ver o que a tal clínica indicada pela minha médica iria me falar.  Chegando lá, o logotipo da clínica não me era estranho, a cara do médico também não.  E eu fui logo dizendo que já tinha ido a uma clínica a anos atrás e que tive péssima impressão.  Falei nesses termos: me senti como se estivesse comprando um bebê.  Nesse momento liga uma paciente e ele atende.  Era uma grávida de quadrigêmeos, ele depois todo feliz veio dizendo da situação da pobre mulher que estava de cama sem poder nem se mexer direito!  E logo caiu a ficha! A clínica era a mesma que eu tinha ido.  Só que em outra unidade... a primeira eu fui no subúrbio e essa era na Barra! E o médico também era o mesmo! Um mico sem tamanho!

Saí de lá muito pau da minha vida!  A essas alturas um casal de amigos nos infirmou que num hospital universitário perto da minha casa estava aceitando inscrições para tratamento de fertilidade de graça.  Conseguimos nos inscrever e chegamos a ter uma consulta, mas logo vimos que aquilo não iria pra frente.  Estavam inscrevendo as pessoas mas não tinham nem local pra trabalhar nem dinheiro pros procedimentos.  E além disso, o danado do médico me pediu uma histerossalpingografia! Nem pensar!  Hoje sei que até agora nenhuma fertilização foi realizada nesse projeto.

Partimos então para uma pesquisa na internet e achamos uma clínica cuja a médica principal foi a que fez aquela primeira cirurgia lá atrás, a de trompa.  Achei a médica competente e fui nela.

Cheguei lá nervosa demais, sem saber o que esperar daquilo tudo.  E me deparei com uma profissional clara, sucinta e paciente.  Nos explicou tudo: procedimentos, custos, riscos...  Saí de lá aos prantos!  Era uma confusão de sentimentos.  Iríamos fazer as contas pra ver se dava pra encarar.  E eu tinha medo de não dar certo, de dar certo demais e eu ter quadrigêmeos, tinha medo de não tentar também. 

Daí veio a decisão: Coloquei na minha cabeça QUE A GENTE TEM QUE SER FELIZ COM FILHO, SEM FILHO, COM O QUE A GENTE TIVER.  TEM QUE SER FELIZ DE QUALQUER MANEIRA.  E afinal de contas, eu estava levando uma vida muito agradável sem filhos, e assim continuaria caso não desse certo.  E ainda iria ficar de bem com minha consciência e fazer pelo menos uma tentativa da FIV e poder dizer que eu tentei de tudo.

Mas eu não tive como fugir de uma histeroscopia diagnóstica.  E lá confirmou que realmente havia um mioma que precisava ser retirado.  A essas alturas tinham 10 meses que eu tinha retirado o primeiro.

Marquei a operação e fiz!  Foi muito mais complicada do que a outra, já que o mioma dessa vez era bem maior.  Mas no final das contas correu tudo bem.  2 meses de recuperação e mais 1 de espera para deixar passar as festas de fim de ano, e em janeiro de 2008 eu fiz a FIV.

Deus foi muito bom comigo e eu não tive que enfrentar as dúvidas cruéis próprias desse procedimento.  Eu não produzi muitos óvulos, e conseguimos fazer exatos 4 embriões e foram todos colocados.  É que quando se formam muitos embriões tem que se congelar o restante para ser utilizado depois, ou doar pra pesquisa.  Eu perdi algumas noites de sono, mas foram poucas, já que logo soubemos que não precisávamos nos preocupar com isso.

No dia da transferência dos embriões para dentro do meu útero eu estava muito tensa.  Pensava que aquele procedimento era muito frio, impessoal.  Afinal de contas eu iria engravidar numa sala cirúrgica com mais ou menos 8 pessoas participando do ato!  Mas foi um dos momentos mais lindos da minha vida.  Todos da equipe e mais meu marido colocaram suas mãos sobre minha barriga e fizeram uma oração.  Eu chorei, chorei, chorei de emoção!

Bem, agora eu teria que tomar umas medicações e esperar o teste de gravidez que foi feito 14 dias depois, era a quinta feira depois do carnaval.  Nunca na minha vida desejei tanto que o carnaval passasse rápido!  Nessa espera eu fiz aniversário e todo mundo estranhou o fato de eu não comemorar (tinha que ficar de repouso).  Falei pra todo mundo que tinha feito uma cirurgia e não poderia comemorar.  Mesmo assim alguns poucos e bons amigos fizeram uma festa aqui em casa. Eles trouxeram tudo, arrumaram e depois limparam e foram embora.  Bem legal!

Meu marido é o ser mais distraído da face da Terra.  E ele pensou que fosse pra fazer o exame com 15 dias.  Aproveitei a deixa e falei isso também no trabalho, pra ninguém me encher o saco com muitas perguntas.  Algumas pessoas do trabalho sabiam do tratamento, até porque faltei muito pra realizá-lo e tinha que justificar isso.  Bem, no 14º dia eu saí pra trabalhar e antes passei no laboratório.  E passei o resto do dia grudada na tela do computador esperando o resultado do Beta chegar.  Era umas 15 h mais ou menos qdo ele chegou!  Meu coração parece que ia sair pela boca. 

Até então eu não sentia nada!!! Nem enjôo, nem sono, nem nada que indicasse uma gravidez.  Também não menstruei e nem sentia nada que indicasse que iria menstruar.  Mas eu tinha tido um pequeno sangramento dias antes, e a médica falou que poderia ser sinal de que os embriões nidaram.  Enfim, eu não senti nada daquilo que as mulheres falam, tipo: “eu sabia que estava grávida”, “eu sentia que tinha algo diferente”...

Imprimi o resultado do exame sem ler, peguei meu celular, minha agenda e fui pra escada (que era o lugar mais reservado que linha lá no trabalho).  Meu beta deu 932 com 14 dias.  O número era tão alto que fiquei em dúvida.  Fiquei nervosa, liguei pro meu marido e depois pra clínica.  A minha médica confirmou que eu não só estava grávida, como provavelmente era mais de 1!  Chorei muuuuuuuuito!  Agradeci muito a Deus!  Liguei pro meu marido de novo!  Ele só falava: “ih, caramba!”! rs....

Na semana seguinte eu fui à clínica para fazer minha primeira ultra e confirmou-se que eu estava grávida de gêmeos.  Muita alegria, pq a essas alturas eu já estava pensando em quadrigêmeos e meus cabelos estavam em pé!

Mas naquele mesmo dia eu tive um pequeno sangramento, e já marquei consulta com aquela ginecologista que me indicou fazer a FIV.  Ela mandou que eu fiquei de repouso naquele dia e o final de semana todo (era uma sexta feira).  Eu tive alguns pequenos sangramentos durante a gravidez, e todos eles passavam com o repouso.

Quando eu cheguei para minha primeira consulta de pré-natal eu estava tensa!  Sei lá, fragilizada por tantas emoções e pelo medo de perder meus bebês depois de tanto sacrifício.  Mas a médica é muito boa, clara, direta e me falou do risco que era ter esses sangramentos.  Me deu 10 dias de licença do trabalho e me deu o pedido pra fazer outra ultra dali uns dias. 

Nessa ultra eu tive a maior confusão de sentimentos da minha vida.  O médico que fez foi muito cuidadoso comigo quando disse que já tinha tido 2 sangramentos pequenos.  E todo médico que faz ultra primeiro dá uma rápida olhada na situação pra depois começar a te falar as coisas.  E foi assim, nos mostrou um embrião, lindo, uma bolinha ainda.  Nos mostrou o coração desse embrião batendo.  Nossa! Nem sei como agüentei aquilo!  Foi muito lindo!  Disse que com esse embrião estava tudo indo muito bem.  E depois mostrou o outro embrião, e mudou de tom de voz.  Disse que aquele estava sem batimentos e que não iria se desenvolver.  E veio um misto de dor e alegria muito estranhos.  Fazia 2 semanas que eu sabia que estava grávida de gêmeos e agora era 1 só!  Estava muito feliz pelo embrião que ficou, mas estava muito triste pelo filho que eu não iria conhecer.

Enfim, cheguei em casa, dei a notícia da perda de um dos bebês pros meus pais e toquei a gravidez pra frente, jogando fora toda a tristeza e só cultivando o amor pelo meu filho que estava crescendo dentro de mim.

Voltei a trabalhar e logo tive outro sangramento.  A essas alturas a médica já achou melhor eu entrar pelo INSS e ficar a gravidez toda em casa.  Eu, logicamente, concordei com ela e assim foi feito.

Na 13ª semana a ultra revelou a possibilidade de ser uma menina! 

Antes de toda essa movimentação de ter filho eu só pensava em ter uma menina.  Depois a gente cresce, amadurece e após passar pelos tratamentos, lógico que você quer é que seu filho venha saudável, e acha lindo tanto um menino quanto uma menina.  Eu realmente não tinha preferência, mas gostaria logo de saber o que era, pra chamar pelo nome, pra comprar as coisinhas certas.

Bem, como era ainda muito cedo, a médica dessa ultra falou pra eu não ir comprando tudo rosa não... que isso só iria se confirmar lá pela 22ª semana.  Eu me contive, comprei só um vestidinho e guardei a nota, caso precisasse trocar!

Na 17ª semana fiz outra ultra e o médico também achou que era menina, mas falou pra eu não me empolgar muito não, só poderia confirmar na 22ª semana, blá, blá, blá!  Saí de lá e comprei um mundo coisas cheias de fru-frus! Rs... mas guardei a nota de tudo, caso precisasse trocar.

Na 22ª semana confirmou-se!  Minha princesa estava vindo aí, cheia de saúde!  Eu joguei todas as notinhas fora e voltei a comprar um monte de coisinhas lindinhas e rosinhas, cheias de babados... tudo que uma menina merece!

MF nasceu no meio da 38ª semana de gestação, por cesária pq ela estava sentada, com 47 cm e 2.770g.  É uma menina muito saudável e sapeca, e hoje está com 9 meses de vida, 2 dentinhos, não quer engatinhar, mas já se levanta sozinha.  Sou uma pessoa muito feliz e realizada, e agradeço a Deus por cada minuto de todos os tratamentos que fiz, pq agora sei que tudo valeu a pena!