sábado, 26 de fevereiro de 2011

No post anterior eu contei como eu consegui engravidar pela primeira vez.
Agora eu vou contar como engravidei pela segunda vez...
Foi assim, rolou e pronto!
Muito mais simples e prazeiroso! Rs...
Tomei o maior susto da minha vida, quando vi os 2 tracinhos rosa no teste de farmácia.  Acordei meu marido às 5h da manhã gritando que estava grávida de novo, 10 meses depois de dar à luz minha primogênita.
Hoje, a mais velha tem 2 anos e quase 5 meses e a mais nova tem quase 10 meses; vou te dizer que o pânico ainda não passou por completo, mas as coisas estão entrando nos eixos e acho que em pouco tempo eu terei a situação sob controle.
Eu tenho muita ajuda do meu marido, dos meus pais, de amigos (principalmente da Nelma), da empregada aqui de casa que às vezes me estressa também, mas no final das contas me ajuda muito sim;  Você acredita que mesmo assim eu me enrolo?
A minha filha mais velha é uma pimenta! O que tem de bonita tem de manhosa e birrenta.  É chegada a ter ataques de pelanca do nada, e todos eles se iniciam quando eu estou dando alguma atenção especial à mais nova.  Daí haja paciência!
A mais nova é um doce, meiga, toda delicada... mas não dorme à noite direito até hoje! Rs... você vai dizer que eu só sei reclamar.  Não é isso! É que realmente tem horas que o estresse bate e a gente enlouquece!  Ficar sem dormir direito está me consumindo.  São 10 meses acordando no mínimo 3 vezes à noite.  Quando ela cisma, acorda de hora em hora, por 2 ou 3 dias seguidos...
Mas eu sei que essa fase um dia passa, que as birras entre as meninas serão superadas, e digo que elas já estão começando a brincar juntas.  Fico tão orgulhosa quando isso acontece!
É engraçado que as fases dos bebês mudam de uma semana para outra.  Nesse período o cocô muda de horário, o gosto por determinada comida também muda, o desenvolvimento da criança, então, nem se fala... cada dia uma novidade pra contar!
A novidade da semana é que a mais velha só está comendo em casa a comida da mais nova! Rs... e a mais nova está começando a se levantar pra dar os primeiros passos...
Eu vou ficando por aqui, as crianças estão dormindo e eu tenho que aproveitar e jogar nos braços de Morfeu...
Fui!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Post Antigo

Fiz esse post em julho/2009, tinha sido mãe pela primeira vez em outubro.  Foi para um blog antigo, que nem me lembro mais onde foi parar...rs.
Eu fiz para explicar como foi o meu tratamento para engravidar, como eu acabei fazendo uma FIV para realizar meu sonho e outra coisinhas.
Achei pertinente copiar o texto (que estava salvo no word) para começar a conversar.
Se prepare, porque o texto é grande, eu estava inspirada... Lá vai!

Sonho de ser mãe

Essa semana estou fazendo 10 anos de casada e é inevitável que se faça algum tipo de balanço da vida a dois.  E remexendo esse baú vejo que passei a maior parte da minha vida de casada tentando engravidar.

Tínhamos 1 ano e pouco de casados quando resolvemos ter um bebê.  Isso foi exatamente no dia 12/10/2000.  Era dia das crianças e eu fui visitar meu afilhado, na época tinha uns 3 aninhos, muito fofo!  Eu sempre gostei de crianças, sempre adorei cuidar, mimar e apertar os filhos dos outros.  Mas também sempre fui baladeira!  Não importava onde eu estava indo, mas eu não parava em casa pra nada!  Praia, dança, chopinho, cinema, show (isso, então, era pelo menos 1 por semana, adoro música), sempre antenada a tudo de bom que rolava na cidade.

No início o bebê não vinha e eu ficava pensando se não era melhor curtir um pouco mais, sair um pouco mais, viver tudo que a rua e os amigos tinham a oferecer.  6 meses e nada acontecia e eu fui procurar uma ajuda com uma ginecologista.  Até então eu nem tinha um ginecologista de fé, cada hora que precisava fazer um preventivo eu procurava um diferente.

A primeira ginecologista que procurei fez umas ultras, uns exames de sangue e viu que não tinha nada anormal.  Me ensinou como funcionava direitinho o ciclo menstrual e daí comecei a fazer a tabelinha.

Nada aconteceu nos 3 meses seguintes e eu resolvi trocar de médica.  Essa segunda também fez exames comuns e superficiais.  Nada aconteceu nos 3 meses seguintes e eu resolvi trocar de médico de novo!  Esse terceiro médico me falou que era pra eu tomar um remédio que ajudaria minha fertilidade.  Era o princípio da minha saga pelos hormônios!  Tomei por 3 ciclos e nada aconteceu e ele mandou ir pra casa, relaxar e procurar um psicólogo pra fazer terapia porque quando eu relaxasse tudo iria acontecer!  Fiquei muito pau da vida porque ele poderia ter dito isso de outra maneira.  Do jeito que ele falou parecia que eu estava histérica.

Tomei algumas decisões nesse momento:  Em primeiro lugar, resolvi largar meu emprego para me empenhar ainda mais no meu sonho de ser mãe.  Resolvi também procurar ajuda especializada em fertilidade (até então eram todos somente ginecologistas).  O plano de saúde ainda hoje não cobre tratamento de fertilidade, imagina naquela época.  Daí encontrei uma ginecologista especializada em fertilidade.  E com essa eu fiquei por anos fazendo tratamento com hormônios.  Mas, para começar, uma bateria de exames, alguns horrorosos:  Histerossalpingografia e Histerospia diagnóstica.  Nomes complicados e exames muito doloridos.  O primeiro é um raio X das trompas e o outro é uma filmagem dentro do útero, e ambos precisam de se injetar gás e daí vem uma dor danada de grande.   Nessas alturas eu tive, pela primeira vez, vontade de desistir de ter filhos.

Nenhuma avaliação conseguia apontar qualquer problema nem comigo nem com meu marido.  O tratamento com hormônios era assim:  Assim que menstruava começava a tomar um tipo para ajudar na formação dos folículos e lá pelo 9º dia começava a fazer acompanhamento desses folículos através de ultrassonografia.  Qdo ele estivesse lá pelos 13mm usava-se um outro hormônio para romper esse folículo e programava-se os dias e horários para ter relação.  Sim, eu tinha relação com meu marido com dia e hora marcados!  Depois eu usava uma outra medicação a base de  progesterona para ajudar o suposto embrião a nidar na parede do útero.

Mas, o raio dessa progesterona entornava o caldo e eu ficava maluquinha da silva.  Tinha dias de ficar chorando em casa horas sem nem saber o porquê!  Era muito triste porque quem me conhece sabe que eu não sou assim, sou uma pessoa alegre e otimista por natureza.  E quando a menstruação descia tudo melhorava e eu voltava a ficar bem.  Fiz isso por uns 3 anos, não todos os meses porque essa medicação era caríssima.  Na verdade eram as mesmas usadas em fertilização in vitro, só que em doses menores.

Foi numa hora dessas em meio a esses hormônios todos que eu meu marido chegamos a ir numa clínica especializada em fertilização in vitro, uma muito famosa até hoje.  Fomos lá por conta própria, ninguém indicou não.  Era só pra saber como era.  Chegando lá me senti muito mal informada, mal orientada, mal analisada... era como se eu estivesse comprando um caneta na papelaria, entende?  Não entendia como aquele médico podia tratar assim uma pessoa que estava lá fragilizada, expondo totalmente sua intimidade de casal, na esperança da maternidade?  Saí de lá chocada e nunca mais pensei nesse assunto.

A primeira cirurgia veio em 2004.  Conforme eu fazia as ultras começou a aparecer uma alteração na minha trompa esquerda e não dava pra ver se era um cisto ou hidrossalpinge (uma inflamação que faz a trompa ficar inchada, porosa).  Então fiz uma videolaparoscopia pra ver o que era, e tirei um cisto.

A essas alturas, já com 5 anos de casada, com alguns problemas de cunho particular (mais do meu marido do que meu), as coisas em casa começaram a ficar esquisitas.  E só pioraram com a “ajudinha” de tanto hormônio.  Daí resolvi parar com tudo, porque eu achava que não valia mais a pena tanto sofrimento e nenhum resultado, sequer um diagnóstico e só dinheiro jogado fora.

O tempo passou, eu quase me separei, depois voltamos às boas, eu voltei a trabalhar e nós continuamos a deixar meu sonho (até então era só MEU sonho mesmo) de lado e vivemos intensamente uma vida bastante divertida e agitada.  Muitas festas, muita dança, muita música, muitos passeios e viagens. 

Um belo dia ele tocou no assunto... e eu saquei que ele também gostaria de tentar de novo.  Afinal de contas não tínhamos feito ainda tudo que poderíamos para ter um filho...

Em 2006 procuramos uma ginecologista conhecidíssima e ela nos avaliou tudo de novo (só não pediu aqueles 2 exames doloridíssimos) e descobriu um cisto no meu útero, daí veio a segunda cirurgia no final de 2006.

Logo após a cirurgia a tal ginecologista deu a opinião dela:  não consegui descobri o porquê de vcs não engravidarem e o tempo passa, cada vez vai ficar mais difícil!  Tenho 2 opções:  tentar por mais 3 ciclos a indução de ovulação (o tal tratamento com hormônios) ou partir direto pra uma fertilização in vitro.  Ela indicou inclusive os profissionais pra ambas as alternativas.

Eu sempre tive verdadeiro pavor da fertilização.  Só vinha na minha cabeça aquela famigerada consulta e gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos... ai, ai, ai!

Partimos pra mais uma tentativa com a indução de ovulação.  O profissional que me acompanhou era ótimo, mas o consultório dele era uma tortura chinesa! Horas e horas e horas e horas esperando.  Num belo dia, no meio de uma ultra ele me diz que estava vendo que eu tinha outro mioma!  Fiquei muito chateada, desesperada, sei lá o quê... eu teria que fazer uma outra cirurgia.

Nessas alturas o tratamento com esse médico já estava chegando ao fim, e prosseguir era mais do que fazer outra cirurgia, era enfrentar uma fertilização in vitro (FIV).

Resolvemos então ver o que a tal clínica indicada pela minha médica iria me falar.  Chegando lá, o logotipo da clínica não me era estranho, a cara do médico também não.  E eu fui logo dizendo que já tinha ido a uma clínica a anos atrás e que tive péssima impressão.  Falei nesses termos: me senti como se estivesse comprando um bebê.  Nesse momento liga uma paciente e ele atende.  Era uma grávida de quadrigêmeos, ele depois todo feliz veio dizendo da situação da pobre mulher que estava de cama sem poder nem se mexer direito!  E logo caiu a ficha! A clínica era a mesma que eu tinha ido.  Só que em outra unidade... a primeira eu fui no subúrbio e essa era na Barra! E o médico também era o mesmo! Um mico sem tamanho!

Saí de lá muito pau da minha vida!  A essas alturas um casal de amigos nos infirmou que num hospital universitário perto da minha casa estava aceitando inscrições para tratamento de fertilidade de graça.  Conseguimos nos inscrever e chegamos a ter uma consulta, mas logo vimos que aquilo não iria pra frente.  Estavam inscrevendo as pessoas mas não tinham nem local pra trabalhar nem dinheiro pros procedimentos.  E além disso, o danado do médico me pediu uma histerossalpingografia! Nem pensar!  Hoje sei que até agora nenhuma fertilização foi realizada nesse projeto.

Partimos então para uma pesquisa na internet e achamos uma clínica cuja a médica principal foi a que fez aquela primeira cirurgia lá atrás, a de trompa.  Achei a médica competente e fui nela.

Cheguei lá nervosa demais, sem saber o que esperar daquilo tudo.  E me deparei com uma profissional clara, sucinta e paciente.  Nos explicou tudo: procedimentos, custos, riscos...  Saí de lá aos prantos!  Era uma confusão de sentimentos.  Iríamos fazer as contas pra ver se dava pra encarar.  E eu tinha medo de não dar certo, de dar certo demais e eu ter quadrigêmeos, tinha medo de não tentar também. 

Daí veio a decisão: Coloquei na minha cabeça QUE A GENTE TEM QUE SER FELIZ COM FILHO, SEM FILHO, COM O QUE A GENTE TIVER.  TEM QUE SER FELIZ DE QUALQUER MANEIRA.  E afinal de contas, eu estava levando uma vida muito agradável sem filhos, e assim continuaria caso não desse certo.  E ainda iria ficar de bem com minha consciência e fazer pelo menos uma tentativa da FIV e poder dizer que eu tentei de tudo.

Mas eu não tive como fugir de uma histeroscopia diagnóstica.  E lá confirmou que realmente havia um mioma que precisava ser retirado.  A essas alturas tinham 10 meses que eu tinha retirado o primeiro.

Marquei a operação e fiz!  Foi muito mais complicada do que a outra, já que o mioma dessa vez era bem maior.  Mas no final das contas correu tudo bem.  2 meses de recuperação e mais 1 de espera para deixar passar as festas de fim de ano, e em janeiro de 2008 eu fiz a FIV.

Deus foi muito bom comigo e eu não tive que enfrentar as dúvidas cruéis próprias desse procedimento.  Eu não produzi muitos óvulos, e conseguimos fazer exatos 4 embriões e foram todos colocados.  É que quando se formam muitos embriões tem que se congelar o restante para ser utilizado depois, ou doar pra pesquisa.  Eu perdi algumas noites de sono, mas foram poucas, já que logo soubemos que não precisávamos nos preocupar com isso.

No dia da transferência dos embriões para dentro do meu útero eu estava muito tensa.  Pensava que aquele procedimento era muito frio, impessoal.  Afinal de contas eu iria engravidar numa sala cirúrgica com mais ou menos 8 pessoas participando do ato!  Mas foi um dos momentos mais lindos da minha vida.  Todos da equipe e mais meu marido colocaram suas mãos sobre minha barriga e fizeram uma oração.  Eu chorei, chorei, chorei de emoção!

Bem, agora eu teria que tomar umas medicações e esperar o teste de gravidez que foi feito 14 dias depois, era a quinta feira depois do carnaval.  Nunca na minha vida desejei tanto que o carnaval passasse rápido!  Nessa espera eu fiz aniversário e todo mundo estranhou o fato de eu não comemorar (tinha que ficar de repouso).  Falei pra todo mundo que tinha feito uma cirurgia e não poderia comemorar.  Mesmo assim alguns poucos e bons amigos fizeram uma festa aqui em casa. Eles trouxeram tudo, arrumaram e depois limparam e foram embora.  Bem legal!

Meu marido é o ser mais distraído da face da Terra.  E ele pensou que fosse pra fazer o exame com 15 dias.  Aproveitei a deixa e falei isso também no trabalho, pra ninguém me encher o saco com muitas perguntas.  Algumas pessoas do trabalho sabiam do tratamento, até porque faltei muito pra realizá-lo e tinha que justificar isso.  Bem, no 14º dia eu saí pra trabalhar e antes passei no laboratório.  E passei o resto do dia grudada na tela do computador esperando o resultado do Beta chegar.  Era umas 15 h mais ou menos qdo ele chegou!  Meu coração parece que ia sair pela boca. 

Até então eu não sentia nada!!! Nem enjôo, nem sono, nem nada que indicasse uma gravidez.  Também não menstruei e nem sentia nada que indicasse que iria menstruar.  Mas eu tinha tido um pequeno sangramento dias antes, e a médica falou que poderia ser sinal de que os embriões nidaram.  Enfim, eu não senti nada daquilo que as mulheres falam, tipo: “eu sabia que estava grávida”, “eu sentia que tinha algo diferente”...

Imprimi o resultado do exame sem ler, peguei meu celular, minha agenda e fui pra escada (que era o lugar mais reservado que linha lá no trabalho).  Meu beta deu 932 com 14 dias.  O número era tão alto que fiquei em dúvida.  Fiquei nervosa, liguei pro meu marido e depois pra clínica.  A minha médica confirmou que eu não só estava grávida, como provavelmente era mais de 1!  Chorei muuuuuuuuito!  Agradeci muito a Deus!  Liguei pro meu marido de novo!  Ele só falava: “ih, caramba!”! rs....

Na semana seguinte eu fui à clínica para fazer minha primeira ultra e confirmou-se que eu estava grávida de gêmeos.  Muita alegria, pq a essas alturas eu já estava pensando em quadrigêmeos e meus cabelos estavam em pé!

Mas naquele mesmo dia eu tive um pequeno sangramento, e já marquei consulta com aquela ginecologista que me indicou fazer a FIV.  Ela mandou que eu fiquei de repouso naquele dia e o final de semana todo (era uma sexta feira).  Eu tive alguns pequenos sangramentos durante a gravidez, e todos eles passavam com o repouso.

Quando eu cheguei para minha primeira consulta de pré-natal eu estava tensa!  Sei lá, fragilizada por tantas emoções e pelo medo de perder meus bebês depois de tanto sacrifício.  Mas a médica é muito boa, clara, direta e me falou do risco que era ter esses sangramentos.  Me deu 10 dias de licença do trabalho e me deu o pedido pra fazer outra ultra dali uns dias. 

Nessa ultra eu tive a maior confusão de sentimentos da minha vida.  O médico que fez foi muito cuidadoso comigo quando disse que já tinha tido 2 sangramentos pequenos.  E todo médico que faz ultra primeiro dá uma rápida olhada na situação pra depois começar a te falar as coisas.  E foi assim, nos mostrou um embrião, lindo, uma bolinha ainda.  Nos mostrou o coração desse embrião batendo.  Nossa! Nem sei como agüentei aquilo!  Foi muito lindo!  Disse que com esse embrião estava tudo indo muito bem.  E depois mostrou o outro embrião, e mudou de tom de voz.  Disse que aquele estava sem batimentos e que não iria se desenvolver.  E veio um misto de dor e alegria muito estranhos.  Fazia 2 semanas que eu sabia que estava grávida de gêmeos e agora era 1 só!  Estava muito feliz pelo embrião que ficou, mas estava muito triste pelo filho que eu não iria conhecer.

Enfim, cheguei em casa, dei a notícia da perda de um dos bebês pros meus pais e toquei a gravidez pra frente, jogando fora toda a tristeza e só cultivando o amor pelo meu filho que estava crescendo dentro de mim.

Voltei a trabalhar e logo tive outro sangramento.  A essas alturas a médica já achou melhor eu entrar pelo INSS e ficar a gravidez toda em casa.  Eu, logicamente, concordei com ela e assim foi feito.

Na 13ª semana a ultra revelou a possibilidade de ser uma menina! 

Antes de toda essa movimentação de ter filho eu só pensava em ter uma menina.  Depois a gente cresce, amadurece e após passar pelos tratamentos, lógico que você quer é que seu filho venha saudável, e acha lindo tanto um menino quanto uma menina.  Eu realmente não tinha preferência, mas gostaria logo de saber o que era, pra chamar pelo nome, pra comprar as coisinhas certas.

Bem, como era ainda muito cedo, a médica dessa ultra falou pra eu não ir comprando tudo rosa não... que isso só iria se confirmar lá pela 22ª semana.  Eu me contive, comprei só um vestidinho e guardei a nota, caso precisasse trocar!

Na 17ª semana fiz outra ultra e o médico também achou que era menina, mas falou pra eu não me empolgar muito não, só poderia confirmar na 22ª semana, blá, blá, blá!  Saí de lá e comprei um mundo coisas cheias de fru-frus! Rs... mas guardei a nota de tudo, caso precisasse trocar.

Na 22ª semana confirmou-se!  Minha princesa estava vindo aí, cheia de saúde!  Eu joguei todas as notinhas fora e voltei a comprar um monte de coisinhas lindinhas e rosinhas, cheias de babados... tudo que uma menina merece!

MF nasceu no meio da 38ª semana de gestação, por cesária pq ela estava sentada, com 47 cm e 2.770g.  É uma menina muito saudável e sapeca, e hoje está com 9 meses de vida, 2 dentinhos, não quer engatinhar, mas já se levanta sozinha.  Sou uma pessoa muito feliz e realizada, e agradeço a Deus por cada minuto de todos os tratamentos que fiz, pq agora sei que tudo valeu a pena!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Primeiro Post a gente nunca esquece!

Esse não é meu primeiro blog, nem o segundo, nem o terceiro.
Os outros blogs terminaram de diferentes maneiras, por diferentes motivos, mas considero todos muito importantes na minha trajetória.  Acho bastante interessante escrever sabendo - ou esperando - que alguém vá ler um dia.
Cada blog que tive tem uma linha própria, e esse agora vai tratar do meu momento atual, que é o de mãe!
Sei que o tema é batido, que todo mundo quer escrever sobre o assunto, mas só quem é mãe (começa aí uma série de clichês) sabe que a experiência é tão intensa, tão marcante, que tem gente que tem necessidade de falar sobre isso.
Acho até que falar sobre o assunto pode funcionar como uma terapia, já que para escrever temos que organizar nossos pensamentos para pôr em palavras... isso por si só já vale!
Eu prometo que vou preparar com capricho os posts, só não prometo que sejam muitos ou que sejam frequentes, porque a maioria dos dias eu tenho que priorizar minhas atividades.  Nesses casos, comer, tomar banho, dormir acabam ganhando a corrida quando eu tenho um tempo "vago".
Por enquanto vou ficando por aqui, vou acabar de configurar o blog pra começar de vez com os trabalhos.
Fui!