domingo, 27 de novembro de 2011

História Emocionante

Ontem, sábado, vi o programa da Xuxa.  Muito ruizinho, chatinho e coisa e tal.  Daí veio a reportagem sobre um garoto cego que gosta muito de um certo grupo de pagode paulista.  Isso por si só não seria lá motivo para emoção nenhuma, até porque o garoto cantava mal pacas, o grupo de pagode é um saco e a matéria foi extremamente apelativa.

Mas uma coisa me chamou muito atenção.  O depoimento da mãe do garoto contando como ele ficou cego aos 6 meses de idade.  O resumo da ópera é que o garoto teve febre, era uma infecção grave que ninguém detectou.  Foi medicado errado 2 vezes, e na terceira vez que a mãe foi levar ao mesmo hospital a criança já estava cega e o hospital negou atendimento.

Desde que tive minha primeira filha todo meu olhar sobre qualquer sofrimento de criança mudou.  Antes eu, logicamente, sabia que o fato era triste, me compadecia das situações.  Mas agora eu me coloco na situação de todo coração.  Daí qualquer história dessas, e como têm histórias como essas, me choca muito.   E história de parto?  Eu choro em qualquer história de parto, pode ser história real, novela, até nos partos da Phoebe e da Rachel de Friends eu choro quando vejo (toda vez)!  Lembro do sentimento de ter aquela pessoinha nos braços pela primeira vez.

Quando a mãe do menino falou que, apesar da dor de saber que o menino estava cego, agradeceu a Deus por ele estar com ela e vivo!  Como eu compreendi aquilo!  No meio de tanta negligência e do olhar perdido do próprio filho ela conseguiu sentir alívio.  E eu chorei.

A criança é feliz, é super alto astral e a família toda vai muito bem.  O menino, no final das contas, é que é o ponto de apoio e união de todos eles.  O resto da matéria não vale a pena ver não, porque cá pra nós é só conversa pra boi dormir.  Mas a história daquela família me comoveu demais.

Bjs e boa semana.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

LENTA, LERDA, LESA

Tem dias que tudo anda mais devagar.  Não sei como nem porquê.  Aliás, eu sei algumas causas sim.  

Hoje faz um calor infernal aqui na minha cidade.  Durante o dia muito sol e agora no final da tarde está tão abafado que parece que o ar não entra no nariz.  Além disso, eu acordei muito cedo, mais do que o normal e não parei um segundo, andei muito na rua, enfim, to cansada.

Mas o fato é que tudo que eu programei fazer hoje levou mais tempo do que eu previ.  E os atrasos foram se acumulando, tive que adiar umas coisas, correr para outras.  

Acho que eu tenho mesmo é que diminuir o ritmo e tentar me organizar melhor.  Mas eu vejo tanta coisa pra resolver, tanta coisa pra fazer que tem horas que me bate uma neura de resolver tudo num dia só.  Logicamente que não consigo, me canso e me frustro.

Hoje não estou legal pra pensar nem pra verbalizar qualquer coisa.

Fui!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PRIMEIRA VIAGEM COM AS CRIANÇAS!

Eu estava morrendo de medo de passar 4 dias fora com minha família.  Tive medo de não dar conta de cuidar das crianças.  Criança quando se tira da rotina é imprevisível, não é mesmo?

Então surgiu uma situação em que não pude recusar.  Passeio de família, a gente teve carona e até o hotel seria de graça, em Búzios.  A outra parte da viagem era em Araruama, casa dos parentes do meu marido.  Finalmente eu iria testar minhas habilidades longe de casa.

Algumas coisas deram muito certo.  Outras nem tanto.  Outras deram muito erradas.  Vamos por partes:

O que deu muito certo:  as crianças com certeza curtiram muuuuuito.  Adoraram ir à praia, não estranharam dormir fora de casa (não disse que eram imprevisíveis?), ficaram super sociáveis com a parentada e, na maior parte do tempo, colaboraram para que o passeio fosse agradável.  Fez sol todos os dias em que estivemos lá, ninguém passou frio.  Por outro lado o protetor solar deu conta do recado e ninguém ficou torrado.

O que nem sempre deu certo:  Comida!  A minha mais velha está numa fase horrível pra comer, escolhendo muito, cheia de vontades.  E na viagem continuou assim, me deu o maior trabalho.  A mais nova comeu tudo que eu dei pra ela, mas grudou no peito de uma tal maneira, que eu já estava me sentindo mal de tanto amamentar.  Não estava mais acostumada a esse ritmo.  Eu não tenho carro, e a pousada era longe demais da cidade.  Isso me causou problemas porque dependia da carona (de gente que tem o costume de ficar o dia inteiro na praia) para alimentar minhas filhotas, isso foi estressante.

O que deu muito errado:  A minha mais nova vomitou muito na viagem de ida.  E eu também quando cheguei em Búzios estava enjoada.  No dia seguinte comecei a ter vômito e diarréia.  Isso tudo amamentando como louca.  Fiquei um caco!  Voltei de ônibus um dia antes do previsto.  E como não tinha levado certidão de nascimento das crianças, tive que acionar uma grande amiga (só ela mesmo pra me quebrar esse galho), pra passar na minha casa, pegar as certidões, pegar um ônibus até Araruama e nos resgatar.  Chegando no Rio, meu marido começa a apresentar os mesmos sintomas.  Hoje soube que, contando comigo, fomos 5 que tivemos a virose.  Ninguém merece!

O saldo foi bastante positivo.  Virose ninguém se programa pra ter, nem tem muito como evitar.  O que conseguimos passear valeu muito a pena e me animou para próximas aventuras.  Mas quero depender o mínimo possível de outras pessoas e cuidar para que o passeio não seja muito longo, porque cansa, viu!

Mudando de assunto, ontem foi o niver da minha mãe!  E mais uma vez tive a oportunidade de sentir como um aniversário que tem criança é diferente!  Como elas curtem cantar parabéns, apagar velinha, bolo, tudo é um evento... tão legal isso!

Ai, ai! Vou lá cuidar da vida!
bjs